Experimento feito em São Paulo ganhou repercussão global
Por André Biernath 20 set 2020, 12h04

Foto: Alex Silva/A2 Estúdio
Apresentado na 23ª Conferência Internacional de Aids, um trabalho realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) renova as esperanças contra o HIV: um sujeito, tratado com três medicamentos do coquetel antirretroviral, outras duas drogas e um suplemento vitamínico, teve a carga viral zerada e não possui sinais da infecção um ano após a terapia combinada. O achado chamou a atenção por ser o quarto caso no mundo em que os cientistas conseguiram extirpar o HIV de alguém — os três anteriores são os pacientes de Londres (Inglaterra), Berlim e Düsseldorf (Alemanha).
A diferença do estudo brasileiro é que, até então, o método utilizado para acabar com a doença era o transplante de células-tronco, muito mais caro e invasivo. “Essa foi uma ótima notícia, mas não dá pra falar em cura ainda. É preciso acompanhar o indivíduo e testar se essa combinação de drogas é efetiva num grupo maior de voluntários”, avalia o infectologista Rico Vasconcelos, da Universidade de São Paulo (USP), que não participou da pesquisa.
Fonte: VEJA | Leia a íntegra em: https://saude.abril.com.br/medicina/paciente-brasileiro-esta-livre-do-hiv-o-que-isso-significa/
Comments