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Paciente brasileiro está livre do HIV. O que isso significa?

Foto do escritor: Missão ResplandecerMissão Resplandecer

Atualizado: 13 de jul. de 2021

Experimento feito em São Paulo ganhou repercussão global


Por André Biernath 20 set 2020, 12h04



Foto: Alex Silva/A2 Estúdio



Apresentado na 23ª Conferência Internacional de Aids, um trabalho realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) renova as esperanças contra o HIV: um sujeito, tratado com três medicamentos do coquetel antirretroviral, outras duas drogas e um suplemento vitamínico, teve a carga viral zerada e não possui sinais da infecção um ano após a terapia combinada. O achado chamou a atenção por ser o quarto caso no mundo em que os cientistas conseguiram extirpar o HIV de alguém — os três anteriores são os pacientes de Londres (Inglaterra), Berlim e Düsseldorf (Alemanha).

A diferença do estudo brasileiro é que, até então, o método utilizado para acabar com a doença era o transplante de células-tronco, muito mais caro e invasivo. “Essa foi uma ótima notícia, mas não dá pra falar em cura ainda. É preciso acompanhar o indivíduo e testar se essa combinação de drogas é efetiva num grupo maior de voluntários”, avalia o infectologista Rico Vasconcelos, da Universidade de São Paulo (USP), que não participou da pesquisa. 




 
 
 

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